“Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”1 Coríntios 13:13
Paulo, aos escrever aos Coríntios, faz um tratado sobre
o amor. O faz diante de uma igreja carnal, que necessita crescer
espiritualmente e sentimentalmente. Uma igreja tão dura, que alguns teólogos chegam
à afirmar que seriam 3 cartas dirigidas à ela, sendo que a “carta áspera” teria
se extraviado e não veio à fazer parte do Canon Bíblico.
Igreja que não ama é uma contradição, pois Deus é Amor,
e por amor nos enviou Seu único filho (Jo. 3:16)
A exemplo de Corinto, uma igreja pode se preocupar com
a teoria e se esquecer da prática. Preocupa-se com os dons, com o conhecimento e
falha na demostração prática do amor.
Paulo enfatiza no
capítulo 12 de Romanos, alertando: “...não sejais vagarosos no cuidado... acudi aos santos
nas suas necessidades, exercei a hospitalidade... sede unânimes
entre vós...”, entre outras práticas.
Não me espanto
quando tenho notícias de igrejas estagnadas ou que fecharam suas portas. Alguns
eu conheço, outras ouvi falar. E mesmo não estando por perto de algumas delas,
sei que o denominador comum é a falta de amor.
A falta de amor
gera aquele velho jargão: “Vou orar por você”, mas ninguém diz: “Vou ficar
apenas na oração, afinal deixa Deus resolver o seu caso sozinho”. A demora
interminável de pautas “sob à mesa” na espera da sessão administrativa do
próximo mês, enquanto a necessidade é premente, e muitas vezes não pode
esperar...
Tiago nos diz: “Meus irmãos, que
aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé
pode salvá-lo?E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de
mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e
fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito
virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” Tiago 2:14-17
Em diversas
partes da Bíblia, vemos Deus agindo por conta própria, enviando Anjos e fazendo
milagres para suprir necessidades de seus servos. Porém, também é verdade que
lemos outras inúmeras vezes, o mesmo Deus usando pessoas para abençoar outras
pessoas. “Entretanto, fizestes bem em participar da minha
aflição. Sabeis, ó
filipenses, que, durante os vossos primeiros dias no Evangelho, quando parti da
Macedônia, nenhuma igreja compartilhou
comigo no que se refere a dar e receber, exceto vós...” Paulo aos Fil. 4:14-15
Certa vez ouvi o
Pr.Rick Warren fazer uma declaração, daquelas que você já sabe, mas precisa aparecer
alguém para enfatiza-la. Ele afirmou: “Igrejas que amam crescem, Igrejas que
crescem amam!”
Eu usei os termos ”Falling in Love” e “Failing in Love” emprestado
do inglês como um trocadilho. São sonoricamente parecidas, mas distintas em seu
significado. Falling in Love significa em português – “Caindo, morrendo de Amor”.
Já “Failing in Love” significa “Falhando em amor”.
Jesus, nosso exemplo de amor,disse: “Ninguém
tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.” Jo. 15:13 Ou seja,
espera-se que a vida de uma igreja seja Amar à Deus e ao próximo. Ser apaixonada
por fazer a Obra de Deus.
No Apocalipse
encontramos uma séria advertência à Igreja de Efeso, a igreja que perdeu o
amor(Apoc.2:1-7).
Neste mundo atual,
quando muitos cristãos estão preocupados em julgar a doutrina alheia e se
esquecem de amar ao pecador através do evangelismo, é tempo de reaprender o
significado prático da palavra amor. Sua Igreja é apaixonada pelo Noivo ou está
falhando nesta tarefa ?
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